quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A Gafe


O jovem casal saiu da aula de mãos dadas, se perguntando o que iam fazer nesse fim de tarde? Pegar um cinema, caminhar na praça, tomar sorvete, comer um sanduíche?
Na esquina havia um pivetinho decalco que cantarolava diante de um tabuleiro de frutas.
E então a namorada perguntou para o namorado se ele não havia falado que ele estava com fome, então ela falou q em vez de compra um sanduíche, ele comprasse uma fatia de melancia do garoto.
O garoto ofereceu uma laranja, então eles comprarão a laranja. Depois de comer a laranja o namorado falou que ainda estava com fome de sanduíche. A namorada se lembrou que mais para frente havia um trailer em que eles poderiam pedir um sanduíche, a rua estava escura e o dono do trailer aumentou o som do radio, que tocava musica de discoteca do final dos anos 70, a namorada queria dança mas o namorado não queria pois estava com vergonha, falou que se fosse uma musica lenta ele dançava e então o dono do trailer mudou a radio e caiu em um tango argentino. Então ele olhou para os lados para ver se não iam dar vexame em frente a muita gente, só viu umas luzes fracas dentro de um casebre antigo. Depois de um tempo dançando reparou no casebre que havia algumas pessoas, a namorada sorrindo mandou beijos e tchauzinhos, mas só havia uma coisa estranha naquela cena. O pessoal da casa não sorria, e estavam todos de preto. Então a namorada parou a dança e cochichou para o namorado que aquilo era um velório.
A gafe, pois é, a gafe.

Um comentário:

  1. É uma cronica muito divertida, que está retratando o quanto a juventude pode ser ingênua, pagando micos sem querer, cometendo gafes que ocorrem sem que percebamos, que podem ofender e magoar outras pessoas, como o caso que a Profª Adriana contou durante a apresentação da mesa redonda, apesar da sua... digamos, experiência.

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