quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Emoção do primeiro assalto

A historia conta de um homem que viu uma criança emocionada por ver e viver seu primeiro assalto.


Um casal com uma criança estava sentado em uma mesa e um pai e o seu filho na mesa ao lado. Estava tranqüilo até entrar dois ladrões com os rostos pintados e as vozes grossas, e dizerem que era um assalto, como se os dois tivessem combinado tudo antes de entrar.
Quando os ladrões saíram o menino da mesa ao lado começou a falar que estava emocionado de viver seu primeiro assalto.
E começou a falar sobre o assalto, que só tinha levado um real de seu pai e da moça ao lado também e seu pai ficou queto para não estragar a alegria do menino. Ele podia muito bem acabar com a alegria em apenas trés frases, que seriam: “Que aquilo não era um assalto de verdade, era apenas um assalto cultural; “Que os dois elementos eram atores e não ladrões”; “E que a pintura no rosto não era um disfarce, servia para ter mais emoção”.

Mas o pai preferiu ficar quieto, e não acabar com a alegria de seu filho.

Um comentário:

  1. Quem nunca passou por um assalto ainda, quando passa geralmente leva um susto, ainda mais se for uma criança. Mas não é isso que vemos na crônica, quando o garoto sofre seu "primeiro assalto", fica todo empolgado em sua inocência.
    Léo Cunha retrata a inocência da criança nesta crônica, quando mostra os montros que até "comem" criancinhas, e os fantasmas que até abrem contas no exterior dos quais a criança não tem noção.

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